segunda-feira, maio 12, 2008

A primeira vez que vi o Rio

Pode ter sido antes, mas me lembro de primeiro ter visto o Rio em dezembro de 1883. O Pão-de-Açúcar era o símbolo do novo mundo que se descortinava, era um signo de esperança marcado a ferro e fogo em minhas retinas.
A cidade quente, alegre, colorida e exuberante em tudo diferia de minha fria Brentonico, no alto dos alpes trentinos. Sem neve, sem fome, sem tristeza, sem choro, sem lágrima, sem viuvez, sem orfandade. Ficamos no Rio por um mês e alguns dias. O suficiente para o país me seduzir, e para a maravilhosa cidade nos deixar prostrados perante sua grandeza.
Aquela tarde de dezembro estava especialmente ensolarada, com céu azul e réstias de nuvens brancas. Uma brisa suave trazia felicidade e deixava no ar um cheiro fresco de mato. Da bela Itália trouxemos o braço forte e o temperamento condimentado; do Brasil ganhamos a obra-prima e a vontade para fazer a América.
O Rio foi a primeira cara que vi do Brasil, que feliz primeira impressão!, no distante dezembro de 1883, pelos olhos de meu trisavô Maximiliano Zeni.

quarta-feira, maio 07, 2008

Rio B&W

Centro do Rio, visto pelas minhas lentes da Baía de Guanabara, a bordo do Pink Fleet.